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Coluna do Basaglia – Work-life balance: estratégias para equilibrar vida e trabalho

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O conceito de work-life balance vem ganhando cada vez mais atenção no ambiente corporativo. Sobretudo com a adoção de modelos híbridos e remotos.

 

À medida que as formas de trabalho evoluem, é preciso dar mais atenção ao que acontece dentro e fora da empresa. Isso inclui a necessidade de equilibrar a vida pessoal e profissional para garantir bem-estar, produtividade e engajamento

 

Afinal, empresas que incentivam esse equilíbrio têm percebido melhorias na satisfação dos colaboradores, o que se reflete nos resultados. 

 

O que é work-life balance?

Profissional experimenta work-life balance trabalhando de casa com um cachorro no colo

 

Work-life balance se refere ao equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional. Ou seja, quando as responsabilidades de trabalho não interferem negativamente na vida do indivíduo fora dele.

 

A ideia é que a pessoa consiga atender às demandas do trabalho. Isso, sem comprometer a qualidade de vida, o bem-estar e o tempo dedicado à família, amigos e lazer. 

 

Em resumo, trata-se de viver de forma equilibrada, evitando a sobrecarga de trabalho que pode levar a problemas como burnout.

 

O adoecimento gerado pela falta de work-life balance nas empresas brasileiras

 

A falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional tem gerado uma verdadeira epidemia de adoecimento no Brasil. Em 2023, o número de afastamentos por burnout chegou a 421. Número que representa o maior índice dos últimos dez anos, de acordo com o INSS

 

Esse aumento dramático, de 136% desde 2019, reflete a pressão contínua que os trabalhadores enfrentam. O cenário foi intensificado pela pandemia de Covid-19, como os dados indicam. 

 

A busca incessante por resultados tem levado muitos profissionais ao esgotamento físico e mental. E isso se deve, principalmente, à falta do devido espaço para descanso e desconexão. O que afeta tanto suas carreiras como suas vidas pessoais. 

 

Quando o equilíbrio não é mantido, o corpo e a mente acabam por exigir o seu preço.

 

Work-life balance e as novas formas de trabalho

 

O work-life balance foi amplamente impactado pelas novas formas de trabalho, como o home office e os modelos híbridos. Esses arranjos, impulsionados pela pandemia e pela transformação digital, trouxeram mais flexibilidade, mas também novos desafios. 

 

Entre os principais obstáculos estão a dificuldade de desconexão e a sensação de estar sempre disponível. Em boa parte, isso se deve às tecnologias que mantêm os colaboradores constantemente conectados.

 

De acordo com o Boston College Center for Work & Family, a flexibilidade e a autonomia trazidas pelo home office exigem uma gestão clara do tempo. Isso, tendo em vista evitar a sobrecarga e o esgotamento. 

 

Neste caso, o equilíbrio está diretamente relacionado à capacidade de gerenciar a energia, e não apenas o tempo. O objetivo, portanto, é manter a produtividade sem comprometer a vida pessoal.

 

Quais as vantagens de aderir ao work-life balance

Close no rosto de uma profissional relaxada, trabalhando aplicando o conceito de work-life balance

 

Empresas que promovem um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal geralmente observam uma série de benefícios. 

 

Isso é indicado por um relatório publicado pela Organização Internacional do Trabalho, instituição ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Conheça alguns deles! 

 

  • Aumento da produtividade: colaboradores menos sobrecarregados tendem a ser mais eficientes.
  • Redução de absenteísmo: colaboradores com uma rotina equilibrada adoecem menos e têm menos necessidade de afastamentos.
  • Melhor retenção de talentos: um ambiente de trabalho saudável e flexível é mais atraente para novos talentos e reduz o turnover (rotatividade).
  • Bem-estar e engajamento: colaboradores satisfeitos e com vida pessoal plena tendem a estar mais engajados no trabalho, o que contribui para os resultados.

 

Impacto do work-life balance nas empresas

 

Empresas que promovem um ambiente saudável, priorizando work-life balance, colhem frutos em termos de produtividade, inovação e retenção de talentos. O burnout, por outro lado, gera custos elevados com afastamentos, turnover e perda de engajamento. 

 

Quando os colaboradores conseguem equilibrar seus papéis pessoais e profissionais, eles têm maior satisfação no trabalho. Em consequência disso, são mais motivados e conseguem desempenhar suas funções com mais eficiência. 

 

Tendo isso em mente, oferecer condições de trabalho equilibradas é fundamental para a sustentabilidade dos negócios. Ou seja, atualmente, vivemos um cenário no qual considerar a saúde mental dos colaboradores tem sido um diferencial competitivo. 

 

Impacto do work-life balance nos colaboradores

Profissional que pratica work-life balance relaxado trabalha de uma cafeteria

 

Para os colaboradores, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é uma questão de bem-estar integral. 

 

Quando conseguem tempo para a família, hobbies e descanso, eles experimentam menos estresse e exaustão. O que se reflete diretamente na qualidade do trabalho entregue. 

 

No entanto, a falta desse equilíbrio leva a consequências sérias, como o aumento dos afastamentos por burnout. 

 

Isso porque a pressão por resultados muitas vezes prejudica a saúde física e mental dos profissionais. Assim, o trabalho se torna um fardo, em vez de uma fonte de realização.

 

Tecnologias que contribuem para uma cultura work-life balance

 

O avanço tecnológico tem desempenhado um papel significativo na criação de um ambiente de trabalho mais flexível. Plataformas de videoconferência (como Zoom e Teams) permitem trabalhar remotamente, oferecendo mais flexibilidade.

 

Já sistemas de gestão de tarefas (como Trello) ajudam a organizar atividades, evitando sobrecargas e promovendo uma divisão mais clara entre o trabalho e a vida pessoal.

 

No entanto, é preciso que as ferramentas sejam usadas como aliadas, e não como carrascas dos colaboradores. Lembre-se de que a ideia é gerenciar sem micro gerenciar. 

 

Softwares de monitoramento de produtividade até podem ajudar os gestores a compreender os picos de desempenho dos colaboradores. Mas a ideia deveria ser avaliar e, talvez, permitir que eles trabalhem em horários mais adequados às suas rotinas. 

 

O intuito das ferramentas não deve ser o de vigiar e punir. 

 

Por que as empresas devem se preocupar com o work-life balance?

 

Empresas que não se preocupam com o work-life balance estão arriscando a saúde dos colaboradores e, consequentemente, a própria sustentabilidade. 

 

Afinal, o custo do burnout, tanto em termos de afastamentos quanto de perda de produtividade, é significativo. 

 

Estudos na área de economia comportamental apontam que as perdas graças ao burnout chegam a US$ 80 bilhões no Brasil. Nos Estados Unidos, o custo do burnout pode chegar a US$ 300 bilhões.

 

Por isso, promover políticas de flexibilidade, descanso e cuidado com a saúde mental é imprescindível. Afinal, é uma forma de garantir que os resultados sejam alcançados de maneira sustentável.

 

Quais as consequências da falta de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal?

Mulher esgotada no sofá de sua casa sem work-life balance

 

A falta de work-life balance pode ter consequências devastadoras para os trabalhadores e para as empresas.

 

No nível individual, leva ao burnout, como mostram os dados do INSS, no Brasil. Além disso, a moral e o engajamento caem, o que dificulta a criação de um ambiente inovador e colaborativo. 

 

Esse desequilíbrio não apenas adoece o colaborador, mas também enfraquece a empresa como um todo. O que gera impacto na economia e leva a perdas de receitas significativas.

 

Qual o papel do RH no work-life balance?

 

O RH deve atuar como mediador entre as necessidades dos colaboradores e as demandas organizacionais. Isso inclui implementar políticas que favoreçam a flexibilidade, por exemplo, mas sobretudo garantir uma cultura de trabalho saudável.

 

Programas de bem-estar, como sessões de meditação e atividades físicas, ajudam na gestão da energia dos colaboradores. Além disso, o RH pode fomentar uma cultura que valorize o autoconhecimento e o estabelecimento de prioridades pessoais. 

 

Passa por incentivar os colaboradores a definir limites claros entre trabalho e vida pessoal. Assim, o RH contribui para reduzir a autocobrança excessiva e a pressão por resultados. E promove um ambiente no qual todos se sintam valorizados e seguros.

 

Como as empresas podem analisar o work-life balance dos colaboradores?

Equipe de profissional que pratica work-life balance discutindo um projeto interno

 

Para analisar o work-life balance dos colaboradores, as empresas devem adotar abordagens que considerem tanto indicadores quantitativos quanto qualitativos. 

 

Realizar pesquisas de clima organizacional com regularidade pode fornecer insights  sobre o nível de satisfação e equilíbrio percebido pelos colaboradores. 

 

Além disso, é importante monitorar algumas métricas, como: 

 

  • taxa de afastamentos por burnout;
  • frequência de horas extras;
  • utilização de benefícios relacionados ao bem-estar. 

 

Entrevistas individuais e sessões de feedback também são ferramentas eficazes para compreender as experiências e os desafios enfrentados pelos colaboradores.

 

Essas estratégias permitem que a empresa identifique rapidamente áreas que necessitam de melhorias e adapte suas políticas conforme as necessidades.

 

Dicas para promover o work-life balance na sua empresa e na vida pessoal

 

Promover o work-life balance requer ações tanto no âmbito corporativo quanto individual. Para as empresas, é preciso implementar políticas que permitam a flexibilidade, seja de horário ou a possibilidade de trabalho remoto.

 

O importante é respeitar os limites pessoais dos colaboradores. 

 

No âmbito pessoal, é fundamental estabelecer rotinas que incluam tempo para a família, hobbies e autocuidado. Monitorar e limitar o uso de redes sociais e outras atividades que drenam energia ajuda a reconstruir hábitos saudáveis. 

 

Além disso, dedicar tempo para o autocuidado, como lazer e exercícios físicos, fortalece a capacidade de gerenciar o estresse. Além disso, ajuda a se manter presente tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

 

Cases de sucesso de pessoas e empresas que adotaram o work-life balance

 

Empresas que priorizaram o work-life balance demonstram benefícios tangíveis em termos de produtividade e bem-estar dos colaboradores. 

 

Magazine Luiza e Itaú Unibanco são exemplos de empresas com políticas de horários flexíveis, trabalho remoto e programas de bem-estar. 

 

Esses ajustes, que se intensificaram na pandemia, geraram melhorias na satisfação dos colaboradores e na retenção de talentos.

 

No cenário internacional, a Microsoft adotou a semana de quatro dias no Japão, aumentando a produtividade em 40%. Essas abordagens são elogiadas pelos colaboradores, que relatam menos estresse e mais foco.

 

Esses casos exemplificam como priorizar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal resulta em maior inovação, retenção e engajamento no ambiente corporativo.

 

Como medir a efetividade do work-life balance na empresa

 

Medir a efetividade das iniciativas de work-life balance envolve a utilização de indicadores claros e mensuráveis que reflitam o impacto das políticas implementadas. 

 

Uma das maneiras mais diretas é acompanhar a redução nos índices de afastamento por burnout e outras questões relacionadas à saúde mental. Além disso, calcular o turnover e o nível de engajamento pode indicar o sucesso das estratégias adotadas.

 

Pesquisas de satisfação e bem-estar aplicadas periodicamente também ajudam a identificar a percepção dos colaboradores sobre as políticas de work-life balance.

 

Por fim, comparar os resultados antes e depois da implementação das iniciativas oferece uma visão clara sobre a eficácia das ações. O que garante que o work-life balance se traduza em benefícios tangíveis para a empresa e os colaboradores.

 

Políticas de benefícios que incentivam o work-life balance


Para apoiar o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, as empresas podem adotar políticas específicas, tais como:

 

  • Horários flexíveis: permitir que os colaboradores escolham seus horários de trabalho conforme suas necessidades pessoais.
  • Trabalho remoto ou híbrido: reduzir a necessidade de deslocamentos e dar autonomia para o colaborador escolher onde trabalhar.
  • Benefícios voltados à saúde mental: oferecer suporte psicológico e programas de bem-estar para ajudar na gestão de estresse.
  • Licenças parentais mais robustas: proporcionar tempo adequado para funcionários cuidarem de suas famílias.
  • Desconexão: incentivar que os colaboradores não fiquem conectados às plataformas de comunicação da empresa nos momentos de folga.

 

Conclusão

 

Promover o work-life balance é uma importante estratégia de retenção de talentos. Mas é também uma mudança cultural que visa garantir a longevidade e a saúde dos colaboradores e da própria empresa.

 

Afinal, os benefícios da adoção do work-life balance vão além do aumento da produtividade. Colaboradores que se sentem equilibrados emocionalmente são mais engajados, criativos e resilientes.

 

Dessa maneira, as organizações pavimentam o caminho para um futuro mais sustentável. E o sucesso é alcançado sem comprometer o bem-estar humano.

 

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