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Coluna do Basaglia – Treinamento on the job: conceito, vantagens e implementação

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O treinamento on the job é uma das formas mais eficazes de desenvolver competências e habilidades no ambiente corporativo.

 

Isso porque o colaborador percebe que está contribuindo diretamente para o sucesso da empresa enquanto se desenvolve. Além disso, essa metodologia promove aprendizado e engajamento, enquanto mantém a rotina de trabalho ativa. 

 

O que significa treinamento on the job? 

 

Treinamento on the job é uma estratégia de educação corporativa que integra o aprendizado diretamente à rotina de trabalho. Assim, permite que o colaborador adquira novos conhecimentos e práticas enquanto desempenha suas funções. 

 

Como surgiu o conceito?

Dois colabores no escritório, em primeiro plano um escreve no quadro, em segundo plano, outro comenta com um livro nas mãos

 

A noção de educação corporativa remonta ao início do século XX. Mas a verdade é que o treinamento on the job existe desde muito antes. 

 

Na prática, o treinamento on the job tem suas raízes na Revolução Industrial. Isso porque, no período, a necessidade de formar uma força de trabalho minimamente qualificada cresceu exponencialmente.

 

Então, as indústrias começaram a adotar a prática de ensinar os trabalhadores enquanto eles executavam suas tarefas. Isso permitia que o aprendizado fosse imediato e diretamente relacionado às atividades que realizavam no dia a dia.

 

Como o treinamento on the job funciona na prática? 

 

Na prática, o treinamento on the job funciona por meio da integração direta entre aprendizado e execução de tarefas. Dessa forma, permite que os colaboradores adquiram novas habilidades enquanto realizam suas funções diárias. 

 

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É essencial que o treinamento seja bem planejado e adaptado ao contexto da empresa e às necessidades específicas dos colaboradores. 

 

Quais as vantagens do treinamento on the job?

Em uma sala de reuniões, jovem empresário faz uma apresentação para seus colegas

 

O treinamento on the job faz com que o aprendizado ocorra de forma natural e contínua. Ao contrário de treinamentos tradicionais, que muitas vezes são realizados em ambientes isolados ou em horários específicos.

 

É a prática da teoria em tempo real. E com a orientação de colegas mais experientes, líderes ou especialistas. Isso permite uma aplicação imediata e contextualizada do conhecimento adquirido.

 

Nesse sentido, o treinamento on the job conceito vai além da simples observação. Ele envolve a participação ativa do colaborador em tarefas e projetos reais. Assim, proporciona uma curva de aprendizado mais acelerada e eficaz. 

 

A abordagem também tem o benefício de ser altamente adaptável. Assim, torna-se uma excelente ferramenta para alinhar o desenvolvimento individual com os objetivos estratégicos.

 

Quando aderir a esse treinamento? 

 

Aderir ao treinamento on the job pode ser altamente vantajoso em diversas situações dentro da empresa. Aqui estão alguns cenários em que essa abordagem pode ser particularmente eficaz:



Integração de novos colaboradores: Quando novos membros ingressam na equipe, o treinamento on the job é uma excelente maneira de acelerar sua adaptação. Ao aprender diretamente no ambiente onde irão atuar, eles assimilam não apenas as tarefas, mas também a cultura e os processos da empresa de forma mais natural e prática.

 

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Implementação de novos processos ou tecnologias: Quando a empresa adota novos sistemas, tecnologias ou metodologias, o treinamento on the job permite que os colaboradores aprendam a utilizar essas ferramentas no contexto de suas funções diárias. Isso ajuda a minimizar a curva de aprendizado e a garantir que a transição seja suave.



Desenvolvimento de habilidades específicas: Se há uma necessidade de desenvolver habilidades específicas em certos colaboradores, o treinamento on the job pode ser personalizado para focar nas competências que precisam ser aprimoradas, proporcionando aprendizado prático e direcionado.

 

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Reestruturação de equipes ou funções: Em momentos de reestruturação, onde os colaboradores podem ser realocados para novas funções ou equipes, o treinamento on the job é crucial para garantir que todos estejam equipados para lidar com suas novas responsabilidades.

 

Treinamento de substituição ou sucessão: Quando um colaborador precisa substituir temporariamente um colega ou está sendo preparado para assumir uma posição mais elevada, o treinamento on the job é ideal para garantir que ele adquira o conhecimento e a prática necessários para desempenhar a nova função com confiança.

 

Projetos específicos ou temporários: Para projetos de curto prazo ou iniciativas específicas, o treinamento on the job permite que os colaboradores adquiram rapidamente as habilidades necessárias para contribuir de forma eficaz, sem a necessidade de passar por longos programas de treinamento.

 

Melhoria contínua e inovação: Quando a empresa busca melhorar processos ou incentivar a inovação, o treinamento on the job facilita a experimentação e a aplicação imediata de novas ideias, permitindo que os colaboradores aprendam e ajustem suas abordagens em tempo real.

 

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Quais são as diferenças entre o treinamento on the ob e o Lifow?

Duas mulheres trabalhando juntas em uma sala de reuniões

 

No Learning in the Flow of Work (Lifow), o aprendizado acontece diretamente no ambiente de trabalho, mas geralmente é estruturado em torno de tarefas específicas. O foco é ensinar ao colaborador como realizar uma função ou tarefa de forma prática e imediata. É uma abordagem que costuma ser reativa e focada em uma necessidade de curto prazo: um novo colaborador aprende suas responsabilidades ou um colaborador é treinado para uma nova função. Isso ocorre através de recursos como pílulas de aprendizado, microlições, e ferramentas de educação que estão sempre acessíveis ao colaborador, independentemente de ele estar iniciando uma nova tarefa ou aperfeiçoando uma habilidade já existente.

 

Já o treinamento on the job expande essa noção. Isso porque promove uma integração ainda mais profunda e fluida entre aprendizado e trabalho. Em vez de ser uma experiência pontual e direcionada, o treinamento on the job faz com que o aprendizado se torne uma parte contínua e natural da rotina. Nele, o aprendizado não é algo que “interrompe” o trabalho, mas sim algo que acontece em sinergia com ele.



Enquanto o Lifow é mais focado na prática e em situações específicas, o treinamento on the job tem um caráter mais holístico, integrando o aprendizado de forma constante e adaptável às demandas do dia a dia. Ele busca desritualizar o ato de aprender, retirando o aprendizado do contexto formal e trazendo-o para o fluxo natural do trabalho, onde a educação é menos programada e mais fluida, permeando todas as atividades cotidianas.

 

Conheça os principais formatos de treinamento on the job

pessoas trabalhando em uma sala de reuniões usando computadores enquanto conversam com outro mais distante

 

O treinamento on the job pode ser adaptado para diferentes contextos e necessidades dentro de uma empresa. A seguir, há cinco formatos deste tipo de treinamento, com exemplos práticos de como podem ser aplicados. Mas saiba que o on the job não se limita a eles! A escolha do formato ideal depende dos objetivos de desenvolvimento, do contexto em que o treinamento será aplicado e dos recursos disponíveis.

 

1. Shadowing 

No shadowing, o colaborador acompanha de perto um colega mais experiente, observando como ele executa suas tarefas diárias. O formato é ideal para novos colaboradores, que estão se familiarizando com suas responsabilidades. Além disso, ele é excelente para aqueles que estão se preparando para assumir uma nova função.

 

Exemplo: um novo analista financeiro pode passar a primeira semana acompanhando um analista sênior. O recém-chegado observará como o colega realiza análises de crédito, elabora relatórios financeiros e participa de reuniões. 

 

Esse acompanhamento permite que o novato absorva as melhores práticas e entenda o fluxo de trabalho antes de assumir tarefas de forma independente.

 

2. Job rotation 

Job rotation envolve a movimentação do colaborador entre diferentes departamentos ou funções dentro da empresa por um período determinado. Esta abordagem é útil para desenvolver uma visão holística do negócio e aumentar a versatilidade do colaborador.

 

Exemplo: em um programa de trainee, o colaborador pode passar três meses em cada departamento da empresa, como vendas, marketing, finanças. Essa alternância proporciona uma compreensão ampla da empresa e ajuda a identificar onde o colaborador se adapta melhor.

 

3. Mentoria

A mentoria é um formato em que um colaborador experiente, o mentor, guia e aconselha um colaborador menos experiente, mentorado. O processo vai além do aprendizado técnico. Ele aborda também o desenvolvimento de competências comportamentais e a construção de uma carreira sólida.

 

Exemplo: um gestor, é claro, pode ser mentor. Mas um analista também pode atuar como mentor de um de seus pares, ajudando-o a desenvolver habilidades interpessoais, por exemplo. 

 

As sessões de mentoria podem incluir discussões sobre desafios específicos, planejamento e feedback construtivo.

 

4. Treinamento prático

O treinamento prático coloca o colaborador diretamente em uma tarefa ou projeto real sob supervisão, permitindo que ele aprenda fazendo. Esse formato é especialmente útil para tarefas técnicas ou operacionais que exigem prática constante.



Exemplo: um novo operador de máquinas pode começar a trabalhar em uma máquina específica sob a supervisão de um operador experiente. Com o tempo, ele passa a operar  de forma independente.

 

5. Aprendizado pela prática

Este formato enfatiza a execução prática das tarefas como principal forma de aprendizado. O colaborador aprende ao resolver problemas reais e tomar decisões, muitas vezes em um ambiente de baixa supervisão. O intuito é incentivar a autonomia.



Exemplo: um desenvolvedor de software júnior pode ser designado para um projeto no qual é responsável por escrever códigos e resolver bugs. Embora tenha um mentor para orientá-lo, ele é incentivado a encontrar soluções de forma independente.

 

Passos para organizar o treinamento on the job

Líder feminina dá treinamento para colaboradores em sala de reuniões e é aplaudida pelos demais

 

Organizar o treinamento on the job antes de implementá-lo requer um planejamento cuidadoso. O objetivo é garantir que ele seja eficaz e alinhado com os objetivos da empresa. 

 

O primeiro passo é estabelecer claramente os objetivos do treinamento. Pergunte-se quais competências ou conhecimentos precisam ser desenvolvidos e como isso contribuirá para os objetivos gerais da empresa.

 

Em seguida, realize uma análise para identificar as lacunas de habilidades ou conhecimentos que precisam ser abordadas. Isso pode ser feito através de avaliações de desempenho, feedback dos gestores, ou pesquisas internas.

 

Com os objetivos e as necessidades em mente, escolha o formato de treinamento on the job mais adequado. Pode ser shadowing, job rotation, mentoria, entre outros. A escolha depende da natureza das tarefas e do perfil dos colaboradores.

 

O próximo passo é escolher os mentores ou supervisores que vão conduzir o treinamento. Eles devem ser colaboradores experientes, com habilidades técnicas sólidas e capacidade de comunicação.

 

Certifique-se de que o ambiente de trabalho esteja preparado para receber o treinamento. Isso pode envolver ajustes na infraestrutura, disponibilização de ferramentas ou equipamentos, ou até mesmo a organização do espaço físico.

 

Por fim, estabeleça como mensurar o progresso e o sucesso do treinamento on the job. Decida quais indicadores serão utilizados e como o feedback será coletado e analisado ao longo do processo.

 

Cuidados para realização do treinamento on the job 

 

O primeiro cuidado a ser tomado para realizar o treinamento on the job é garantir o alinhamento entre os envolvidos. Todos devem entender a importância do processo e estar cientes de suas responsabilidades. 

 

Tudo isso depende de uma cultura organizacional que valorize o aprendizado, a autonomia e a colaboração. Por isso, os supervisores não devem apenas ter domínio técnico. Eles precisam ter habilidades interpessoais. 

 

Afinal, a comunicação constante é outro cuidado importante. Manter um diálogo aberto entre supervisor e colaborador, assim como entre a equipe, ajuda a identificar e resolver problemas rapidamente.

 

Da micro à megaempresa: como implementar o treinamento on the job?

 

Independentemente do tamanho da empresa, algumas etapas podem ajudar a implementar o treinamento on the job:

 

Identificação das necessidades

O primeiro passo é identificar quais habilidades ou conhecimentos precisam ser desenvolvidos. Isso pode ser feito através de avaliações de desempenho, feedbacks de líderes ou pela observação das demandas do negócio. O objetivo é entender quais lacunas de competência existem e como o treinamento on the job pode suprir essas necessidades.

 

Seleção do formato 

Com base nas necessidades identificadas, a empresa escolhe o formato de treinamento on the job mais adequado. Como você já sabe, isso pode variar entre shadowing, job rotation, entre outros. 

 

Execução do treinamento

O colaborador começa a participar ativamente das tarefas, sob supervisão. Durante esse período, ele recebe feedback e é encorajado a fazer perguntas, experimentar novas abordagens e aprender com os erros.

 

Acompanhamento e feedback

O acompanhamento contínuo é fundamental para garantir que o colaborador esteja evoluindo. Feedbacks regulares ajudam a identificar áreas de melhoria e a reforçar os pontos fortes. 

 

Esse acompanhamento também pode incluir revisões periódicas para ajustar o treinamento conforme necessário.

 

Ajustes e continuidade

Com base na avaliação do progresso, a empresa pode ajustar o treinamento, se necessário. Outra possibilidade é integrar o colaborador plenamente em suas funções com novas responsabilidades. 

 

O treinamento on the job também pode ser um processo contínuo. Neste caso, o colaborador continua a aprender e se desenvolver à medida que enfrenta novos desafios e oportunidades.

 

Como mensurar os resultados do treinamento on the job? 

 

Algumas métricas ajudam a mensurar os resultados do treinamento on the job para avaliar sua eficácia. Estes são alguns exemplos:

 

Avaliação de desempenho

Uma das formas mais diretas de mensurar os resultados é através da avaliação de desempenho dos colaboradores. Comparar as métricas antes e depois do treinamento pode revelar melhorias em áreas específicas.

 

Feedback de supervisores

Supervisores e mentores que acompanharam o colaborador durante o treinamento são fontes de informação valiosas. Eles podem oferecer dados qualitativos sobre a evolução do colaborador, pontos fortes e áreas que ainda precisam de desenvolvimento.

 

Autoavaliação do colaborador

Permitir que o próprio colaborador avalie seu progresso é outra maneira eficaz de medir os resultados. A autoavaliação ajuda a identificar como o colaborador percebeu o próprio crescimento. Assim, fica mais fácil saber quais habilidades ele sente que foram desenvolvidas durante o treinamento e quais ainda precisam progredir.

 

Análise de resultados operacionais

É interessante analisar os resultados da equipe ou da área após a implementação do treinamento on the job. Isso ajuda a entender o impacto do treinamento no desempenho geral da empresa.

 

Satisfação e engajamento dos colaboradores

A satisfação e o engajamento dos colaboradores também são indicadores importantes. Análises mostram que colaboradores que percebem valor nos treinamentos tendem a estar mais engajados e satisfeitos com seu trabalho.

 

Retenção de talentos

A retenção de talentos é um indicador de longo prazo da eficácia do treinamento on the job. Um treinamento eficaz pode aumentar a retenção ao melhorar a satisfação no trabalho e as perspectivas de desenvolvimento na carreira.

 

Conclusão 

 

O treinamento on the job se destaca como uma solução prática e eficaz para promover o crescimento corporativo. Afinal, a capacidade de adaptação e a rápida aquisição de novas habilidades são mais críticas do que nunca.

 

Ao integrar a aprendizagem diretamente ao ambiente de trabalho, o treinamento on the job não apenas melhora as competências dos colaboradores. Ele também alinha suas habilidades às demandas reais do negócio.

 

Em um mercado dinâmico e em constante evolução, essa prática fortalece o engajamento e a retenção de talentos. 

 

Portanto, o treinamento on the job é uma ótima pedida para empresas que buscam se manter competitivas e ágeis. Isso porque proporciona um ambiente de aprendizado contínuo e adaptável às necessidades do negócio.

 

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