*Por Martha Marques Nogueira
Montar um pacote de benefícios que realmente faça sentido para o time tem sido um desafio constante para empresas de todos os portes. Afinal, cada colaborador tem uma realidade diferente — e oferecer as mesmas opções para todo mundo nem sempre é o caminho mais justo ou eficiente. É aí que entram os benefícios flexíveis: uma alternativa que permite mais liberdade de escolha, mais autonomia e, claro, mais satisfação.
🔺O que são os benefícios flexíveis e por que estão em alta
🔺Diferença entre benefícios flexíveis e convencionais
🔺Como contratar passo a passo — e sem mistério
🔺Apoio da Ticket com o Flex e o Super Flex
🔺Cuidados jurídicos e desafios práticos
🔺Dicas para escolher uma plataforma ideal
👉 Ficou curioso para entender como sua empresa pode personalizar os benefícios e ainda melhorar o clima organizacional? Então siga com a leitura!
Cada pessoa tem uma rotina, uma prioridade e um momento de vida diferente — e os benefícios flexíveis foram criados justamente para acompanhar essa diversidade. Eles funcionam como um “cardápio” de opções que o colaborador pode escolher conforme o que faz mais sentido para ele.
Em vez de oferecer um pacote fixo, como vale-refeição + plano de saúde, a empresa disponibiliza um saldo ou crédito em uma plataforma, e cada colaborador decide como quer usar: pode ser com alimentação, bem-estar, educação, mobilidade ou até apoio ao home office, dependendo do que a empresa disponibilizar.
Esse modelo respeita diferentes perfis e estilos de vida, aumentando a percepção de cuidado da empresa com o time — e é por isso que os benefícios flexíveis vêm ganhando cada vez mais espaço nos pacotes corporativos.
Todo contrato de trabalho inclui uma base de direitos garantidos por lei: salário, férias, 13º, FGTS, INSS e vale-transporte, quando o colaborador opta por ele. Esses são chamados de benefícios legais ou obrigatórios — e todas as empresas devem oferecê-los, independentemente do porte ou setor.
Já os benefícios flexíveis fazem parte de uma camada a mais: são recursos que a empresa escolhe oferecer para valorizar seu time, melhorar o clima organizacional e se destacar como marca empregadora. A diferença está na liberdade de escolha.
Enquanto os benefícios legais são padronizados, os flexíveis permitem que cada colaborador decida como quer usar o saldo disponível, dentro das categorias definidas pela empresa. Um exemplo? Com o Ticket Super Flex, é possível usar com educação, bem-estar, home office, mobilidade, cultura e muito mais — tudo em um só cartão, com gestão simples para o RH.
A ideia dos benefícios flexíveis nasceu da percepção de que os pacotes tradicionais — oferecidos de forma igual para todos — nem sempre atendem às necessidades reais das pessoas. Com o tempo, ficou evidente que um benefício que faz sentido para um colaborador pode não ter utilidade nenhuma para outro.
Esse movimento ganhou força com a diversidade geracional nas empresas, a digitalização dos processos de RH e, principalmente, com a consolidação do trabalho remoto e híbrido. O modelo “um para todos” começou a dar lugar ao “cada um com o que precisa”.
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Em vez de entregar um combo fixo, as empresas passaram a disponibilizar um valor em crédito para que os colaboradores escolham como usar. Essa mudança de mentalidade impulsionou o desenvolvimento de soluções como o Ticket Flex e o Ticket Super Flex, que facilitam a gestão dessa nova forma de cuidar do time.
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A legislação brasileira permite que empresas ofereçam benefícios além dos obrigatórios, desde que respeitem alguns critérios. No caso dos benefícios flexíveis, o principal ponto de atenção é garantir que eles estejam bem documentados em política interna ou no contrato de trabalho.
Quando os valores são destinados, por exemplo, à alimentação ou refeição, eles podem ser enquadrados no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Nesse caso, a empresa precisa seguir as regras do programa para manter a isenção de encargos sobre os valores oferecidos.
Outro cuidado importante é com a finalidade do benefício. O crédito precisa ser usado dentro das categorias previstas — como alimentação, mobilidade, cultura, bem-estar ou educação. E tudo isso pode (e deve) estar previsto em regulamento, para garantir segurança jurídica tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Por isso, contar com parceiros que ofereçam suporte nesse processo — como a Ticket — ajuda a evitar dores de cabeça e manter tudo em conformidade com a lei.
Entender como contratar benefícios flexíveis pode parecer complexo no começo, mas com organização e bons parceiros, o processo se torna bem mais simples. O segredo está em seguir algumas etapas com clareza — e sempre considerar o que faz mais sentido para a realidade da sua empresa.
Antes de tudo, vale entender o que seus colaboradores valorizam. Uma pesquisa interna ajuda a levantar essas preferências e evita investir em categorias que ninguém vai usar.
Qual o valor disponível por colaborador? Quais categorias têm mais conexão com a cultura da empresa? Essas respostas ajudam a montar uma proposta realista e coerente.
Você pode incluir alimentação, refeição, mobilidade, cultura, bem-estar, educação, apoio ao home office… Quanto mais opções, mais personalizada será a experiência do time.
Aqui entra a escolha de um parceiro confiável. Soluções como o Ticket Flex e o Ticket Super Flex reúnem várias categorias em um só cartão, com gestão 100% digital e acompanhamento em tempo real pelo RH.
É importante definir regras, limites de uso e canais de suporte. Tudo isso deve ser comunicado com transparência, para que o time aproveite os benefícios com segurança e autonomia.
Depois de implementar, acompanhe os dados de uso, ouça o feedback dos colaboradores e revise os benefícios de tempos em tempos. Flexibilidade também é sobre adaptar o que foi planejado.
Um dos pontos fortes dos benefícios flexíveis é justamente poder montar um pacote sob medida. E quando falamos em possibilidades, a variedade é grande — e cada uma pode fazer a diferença no dia a dia do colaborador. A seguir, veja alguns exemplos que sua empresa pode incluir e como eles funcionam na prática:
Permite a compra de itens de cesta básica, hortifrutis, produtos de mercearia e até açougues. Ideal para quem prefere cozinhar em casa ou busca mais controle sobre a alimentação familiar.
Usado em restaurantes, lanchonetes, padarias e cafeterias. Ajuda quem almoça fora todos os dias ou tem uma rotina de trabalho que exige praticidade nas refeições.
Inclui gastos com transporte público, aplicativos de mobilidade ou combustível. Facilita a locomoção do colaborador e se adapta bem a modelos híbridos.
Cobre contas de luz, internet, compra de cadeira ergonômica, apoio para mesa ou fones de ouvido. Um reforço prático para o conforto e a produtividade de quem trabalha de casa.
Pode ser usado em cursos livres, ensino a distância, idiomas ou especializações. Contribui com o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador.
Inclui farmácias, clínicas, exames e até terapias. Apoia o cuidado com a saúde física e mental de forma contínua.
Permite acesso a cinema, teatro, livros e eventos culturais. Uma forma de incentivar o lazer, o conhecimento e o equilíbrio emocional.
O colaborador escolhe onde e como gastar — seja em grandes varejistas, seja transferindo o saldo para outra categoria. Um bônus personalizável em ocasiões especiais.
Pode incluir academias, estúdios de pilates, aulas online ou serviços de personal trainer. Estimula hábitos saudáveis e qualidade de vida.
Algumas empresas já oferecem esse diferencial: ajuda para consultas veterinárias, vacinas ou alimentação de animais de estimação.
Inclui ajuda com creche, educação infantil ou produtos para bebês. Uma forma de apoiar colaboradores que têm filhos pequenos em casa.
Esses são apenas alguns exemplos — e o mais interessante é que sua empresa pode combinar diferentes categorias conforme o perfil do time e a realidade do negócio. Com o Ticket Super Flex, por exemplo, várias dessas trilhas já estão prontas para uso, com gestão digital e ampla aceitação.
Escolher os benefícios certos para o time é uma decisão que impacta diretamente o dia a dia das pessoas — e a experiência delas com a empresa. Com os produtos Ticket Flex e Ticket Super Flex, sua organização oferece liberdade de escolha, facilita a gestão e mostra que está atenta às novas formas de cuidar de quem faz o negócio acontecer.
O Ticket Flex une o melhor dos dois mundos: alimentação e refeição em um único cartão, com saldo unificado. Na prática, isso significa que o colaborador decide se prefere fazer compras no supermercado ou almoçar no restaurante, tudo sem precisar de dois cartões diferentes. E tem mais:
O Ticket Flex não está vinculado ao PAT, justamente por permitir essa liberdade entre as categorias. É uma escolha excelente para empresas que valorizam a autonomia dos colaboradores e buscam agilidade na contratação e na gestão dos benefícios.
Já o Ticket Super Flex vai além: é um cartão multibenefícios com diferentes trilhas de uso, ideal para empresas que querem oferecer uma experiência ainda mais completa. Com ele, é possível organizar os créditos por categoria, de forma personalizada, e incluir:
E os diferenciais não param por aí:
Se o Ticket Flex simplifica a escolha entre alimentação e refeição, o Ticket Super Flex expande as possibilidades e permite um pacote realmente alinhado com os novos formatos de trabalho e as expectativas de diferentes perfis do time.
Ambas as soluções foram pensadas para descomplicar o dia a dia do RH e elevar o nível de satisfação dos colaboradores — com tecnologia, suporte e flexibilidade de verdade.
Implantar um modelo de benefícios flexíveis exige atenção também às regras legais que envolvem esse tipo de oferta. Ter segurança jurídica nesse processo é o que garante tranquilidade tanto para a empresa quanto para os colaboradores — e evita surpresas desagradáveis no futuro.
O primeiro passo é ter um plano de benefícios bem estruturado, com as categorias disponíveis, os valores oferecidos, os critérios de uso e as condições para cada trilha. Esse documento pode ser incluído no regulamento interno ou formalizado em contrato, e deve ser acessível para todos da empresa.
Também é importante deixar claro que os benefícios oferecidos não substituem salários e têm finalidades específicas, como alimentação, educação, bem-estar ou apoio ao home office. Esse cuidado é fundamental para evitar riscos trabalhistas e garantir que a proposta seja vista como um diferencial, e não como obrigação.
No caso do Ticket Super Flex, vale lembrar que as trilhas de alimentação e refeição podem ser ajustadas para atender à regulamentação do PAT. Isso significa que, com a configuração correta, é possível manter os benefícios dentro das exigências legais e ainda contar com as vantagens fiscais do programa.
Outro ponto importante é contar com fornecedores que oferecem suporte jurídico e técnico na hora da contratação. A Ticket, por exemplo, oferece canais exclusivos para empresas e acompanhamento em todas as etapas, o que ajuda a manter o processo organizado e dentro das regras.
Segurança jurídica não é burocracia — é o que permite à empresa inovar com confiança, sabendo que está fazendo as escolhas certas para o negócio e para as pessoas.
Alguns critérios ajudam a filtrar rapidamente quem está preparado para oferecer uma experiência completa — tanto para o RH quanto para o colaborador. Veja os principais pontos a considerar.
Busque soluções que não exijam burocracia, nem abertura de conta em banco. O processo deve ser rápido, seguro e adaptável ao tamanho da sua empresa.
É importante que a plataforma ofereça diferentes trilhas: alimentação, refeição, home office, bem-estar, educação… quanto mais possibilidades, maior a chance de atender diferentes perfis da equipe.
O ideal é que o RH consiga acompanhar tudo em um só lugar — saldos, relatórios, uso dos benefícios e ajustes quando necessário. A plataforma da Ticket, por exemplo, oferece um portal completo para autoatendimento e gestão em tempo real.
Um cartão para tudo reduz a complexidade e facilita a vida do colaborador. No Ticket Flex, alimentação e refeição estão integradas em um saldo único. Já o Ticket Super Flex permite configurar diferentes trilhas de uso, todas no mesmo cartão.
Verifique se a rede credenciada atende à sua região e ao perfil do time. Os cartões Ticket são aceitos em 97% das cidades brasileiras, com opções físicas, e-commerce e delivery.
Ter um canal de atendimento exclusivo para o RH faz toda a diferença. A Ticket oferece esse suporte, além de conteúdos, calculadoras e materiais para ajudar a empresa a comunicar e administrar os benefícios com clareza.
Viu por que escolher bem a plataforma não é apenas uma questão técnica? É uma decisão que vai refletir na experiência do colaborador, na imagem da empresa como marca empregadora — e na tranquilidade da gestão do RH.
Depois de escolher a plataforma e definir as trilhas de benefícios, começa uma nova etapa: a gestão no dia a dia. E para que tudo funcione bem — tanto para a empresa quanto para o colaborador — é importante cuidar de alguns pontos com atenção e regularidade.
Acompanhar os dados de utilização ajuda a entender o que está funcionando e o que pode ser ajustado. Por exemplo: será que a trilha de home office está sendo bem aproveitada? E a de bem-estar? Esses indicadores mostram onde a empresa está acertando e onde pode melhorar.
Ter um espaço para dúvidas, sugestões e feedbacks é essencial. Muitas vezes, o colaborador não sabe exatamente como usar o benefício — e pequenas orientações fazem toda a diferença para garantir o bom uso do saldo.
À medida que a equipe cresce ou muda, os interesses também mudam. Pode ser que uma categoria pouco usada hoje se torne importante amanhã. Com plataformas como o Ticket Super Flex, é possível revisar e ajustar as trilhas sempre que necessário, de forma simples.
Aproveite o contato com o time para reforçar boas práticas, dar dicas sobre os benefícios disponíveis e compartilhar novidades. A própria plataforma Ticket Vantagens, por exemplo, já traz conteúdos de bem-estar, alimentação e finanças — além de descontos e cupons que ajudam o colaborador a aproveitar ainda mais o saldo disponível.
Oferecer benefícios flexíveis pode transformar a relação entre a empresa e os colaboradores — mas para isso, é preciso evitar armadilhas que podem comprometer o resultado. Abaixo, reunimos alguns erros menos falados, mas que merecem atenção desde o início:
Na prática, benefícios flexíveis exigem ajustes na rotina do RH. Se a plataforma escolhida não se integra bem com os sistemas da empresa, isso pode gerar retrabalho, erros de cálculo e atrasos. Soluções como a da Ticket já oferecem uma gestão digital que facilita essa conciliação, evitando dores de cabeça operacionais.
Quando o pacote é visto como algo secundário, ele perde força. Os benefícios flexíveis precisam estar alinhados à cultura da empresa e aos objetivos de clima organizacional — e não funcionar como um agrado pontual. A forma como eles são apresentados faz toda a diferença.
Muitas empresas concentram toda a comunicação no RH e esquecem de preparar as lideranças. Mas são os gestores diretos que recebem as primeiras dúvidas. Envolver esse público com informações claras, exemplos e orientações evita ruídos e aumenta o engajamento com o novo modelo.
Mais opções nem sempre significam mais acerto. É importante selecionar as categorias com critério, considerando a realidade da empresa e o que ela está pronta para acompanhar. Plataformas como o Ticket Super Flex permitem personalização, mas é o RH que define o caminho — e começar de forma enxuta pode ser mais eficiente.
Cartões que não funcionam, apps que travam ou falta de acesso à rede de estabelecimentos geram frustração. Verifique se a solução escolhida entrega uma boa experiência para quem vai usar — e não apenas para quem vai administrar. O Ticket Flex e o Super Flex, por exemplo, têm aceitação em 97% das cidades e oferecem pagamento por aproximação via celular, o que facilita muito o uso no dia a dia.
Evitar esses erros é uma forma de proteger o investimento, fortalecer a reputação da empresa e garantir que o benefício cumpra seu papel: apoiar o colaborador de verdade, com autonomia e praticidade.
Depois de implantar os benefícios flexíveis, é importante acompanhar se eles estão, de fato, fazendo a diferença para o time e para a empresa. E para isso, vale combinar dados quantitativos com sinais mais subjetivos — que muitas vezes dizem muito sobre o clima organizacional.
Comece pelos dados mais objetivos: quantas pessoas estão usando cada trilha? Há concentração em alguma categoria ou equilíbrio entre as opções? Se poucas pessoas estão aproveitando uma trilha, pode ser o momento de repensá-la. Ferramentas como o portal da Ticket ajudam o RH a visualizar essas informações com facilidade.
⭕ eNPS (Employee Net Promoter Score)
Esse indicador mede o quanto os colaboradores recomendariam a empresa como um bom lugar para trabalhar. Ele não está ligado só aos benefícios, mas pode refletir diretamente a percepção de valorização e cuidado — dois pontos que o modelo flexível costuma influenciar positivamente.
Uma queda no número de desligamentos voluntários ou no volume de faltas pode indicar que os benefícios estão sendo bem recebidos. Ao oferecer mais autonomia, a empresa contribui para que as pessoas se sintam respeitadas e apoiadas.
Trilhas como saúde, educação e home office têm impacto direto na qualidade de vida — mas isso só acontece quando o colaborador se sente motivado a usar. Avaliar a adesão a essas trilhas mostra o quanto elas estão conectadas às necessidades reais do time.
⭕ Comparação com metas de clima e engajamento
Se sua empresa já realiza pesquisas internas, vale incluir perguntas sobre os novos benefícios e acompanhar as variações ao longo dos meses. A percepção de justiça, flexibilidade e autonomia costuma crescer quando o modelo está bem estruturado.
Medir o impacto é uma ferramenta para evoluir continuamente. E com uma plataforma como a da Ticket, que oferece dados organizados e suporte constante, o RH consegue fazer isso de forma prática — e com resultados visíveis.
Personalizar os benefícios é uma forma direta de mostrar ao colaborador que ele não é só mais um na planilha do RH — ele é parte ativa da construção de um ambiente de trabalho mais justo, flexível e alinhado com a vida real.
Com o Ticket Flex e o Ticket Super Flex, sua empresa ganha agilidade na gestão, oferece uma experiência mais completa e ainda abre espaço para o protagonismo das pessoas. Tudo isso com suporte, tecnologia e confiança de quem entende do assunto.
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*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho.
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