*Por Martha Marques Nogueira
Se o colaborador faltar ao trabalho, a empresa pode cortar o vale-alimentação? Essa pergunta é mais comum do que parece — e a resposta envolve desde o que diz a legislação até acordos internos e regras do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Neste artigo, vamos explicar quantas faltas perde o vale-alimentação, o que pode ou não ser feito pelo empregador e como o RH pode lidar com isso de forma justa e segura.
🔺 O funcionamento do vale-alimentação e o que diz a CLT sobre o benefício
🔺 A relação entre faltas e o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
🔺 Em quais situações o trabalhador pode perder o benefício
🔺 Como o RH pode garantir segurança jurídica ao fazer descontos
🔺 Por que o Ticket Alimentação é a melhor opção para as empresas
Siga a leitura para entender tudo sobre quantas faltas perde o vale-alimentação — com explicações claras, exemplos reais e foco nas melhores decisões para sua empresa.
O vale-alimentação é um benefício oferecido por muitas empresas para ajudar os colaboradores na compra de alimentos em supermercados, hortifrutis e outros estabelecimentos credenciados. Ele é repassado mensalmente em um cartão magnético ou digital e funciona como uma espécie de “crédito alimentação”, com valor fixo previamente acordado.
Esse benefício não tem previsão obrigatória na CLT, mas costuma ser incluído no contrato de trabalho ou em convenções coletivas. É diferente do vale-refeição, que é voltado para refeições prontas em restaurantes. O objetivo do vale-alimentação é contribuir para a qualidade de vida do colaborador, ajudando no preparo das refeições em casa e no planejamento da alimentação da família.
Além disso, quando a empresa está inscrita no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), esse benefício ganha regras específicas — inclusive sobre quando ele pode ser reduzido. E é aí que começam as dúvidas sobre quantas faltas perde o vale-alimentação. Vamos chegar lá nos próximos tópicos.
A gente já trouxe uma pincelada sobre o PAT lá no começo, mas agora é hora de entender com mais clareza como ele influencia as regras sobre quantas faltas perde o vale-alimentação.
O PAT é uma política pública que oferece incentivos fiscais às empresas que fornecem alimentação aos seus colaboradores, desde que sigam algumas condições. E uma delas é bem clara: o benefício deve ser concedido apenas pelos dias efetivamente trabalhados.
Na prática, isso significa que qualquer ausência — justificada ou não — pode levar ao desconto do vale-alimentação quando a empresa participa do programa. Mesmo um atestado médico pode gerar o corte proporcional do benefício, caso essa diretriz esteja prevista na política interna ou em acordo coletivo.
Claro que algumas empresas escolhem manter o vale-alimentação mesmo nesses casos, como uma forma de cuidado com o colaborador. Mas isso é uma decisão estratégica, não uma obrigação legal.
Por isso, para responder à pergunta quantas faltas perde o vale-alimentação, é essencial olhar o que está documentado nas regras da empresa. Isso é o que define o que pode ou não ser descontado.
Se a dúvida sobre quantas faltas perde o vale-alimentação já é complexa, ela se amplia quando olhamos para os outros benefícios oferecidos pelas empresas. Afinal, cada um deles pode seguir uma lógica diferente — e isso precisa estar muito claro para quem cuida da gestão de pessoas.
Em geral, benefícios vinculados à jornada de trabalho, como vale-alimentação, vale-refeição e vale-transporte, podem ser reduzidos proporcionalmente em caso de faltas, mesmo que justificadas. Isso porque esses benefícios existem para cobrir despesas relacionadas ao exercício da função, e quando o colaborador está ausente, esse vínculo deixa de existir.
Já benefícios como plano de saúde, seguro de vida ou auxílio-creche costumam permanecer ativos mesmo durante afastamentos justificados, salvo em casos mais longos, como licenças não remuneradas ou suspensões contratuais.
Por isso, o mais importante é ter tudo formalizado: tanto na política interna quanto em eventuais acordos coletivos. Isso garante clareza para o colaborador e proteção para a empresa. E reforça a necessidade de revisar, com atenção, o impacto das faltas sobre cada tipo de benefício oferecido.
Oferecer vale-alimentação não é só uma questão de competitividade — é uma escolha que traz benefícios concretos para quem contrata e para quem recebe. Abaixo, organizamos os principais pontos de vantagem para cada público envolvido.
Empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) podem deduzir até 4% do imposto de renda devido, desde que sigam os critérios exigidos. É uma forma de economizar e ainda promover saúde na organização.
Oferecer um benefício valorizado como o vale-alimentação ajuda a atrair e reter talentos. Mostra que a empresa se preocupa com o bem-estar e com a rotina alimentar da equipe, o que pesa positivamente na reputação da marca.
Colaboradores que conseguem organizar melhor suas refeições têm mais disposição e foco. Isso se reflete no dia a dia de trabalho e nos resultados do time como um todo.
Ao formalizar o vale-alimentação com base em políticas claras — especialmente com apoio de plataformas como a da Ticket — o RH evita interpretações erradas, reduz riscos e ganha agilidade na gestão de benefícios.
O vale-alimentação garante acesso a alimentos básicos, ajudando no preparo das refeições em casa e no equilíbrio financeiro da família.
Diferente de cestas físicas, o cartão alimentação permite que cada pessoa compre o que realmente precisa, respeitando seus hábitos e preferências alimentares.
Com acesso facilitado a alimentos frescos e nutritivos, os colaboradores tendem a adotar hábitos mais saudáveis — e isso influencia diretamente o bem-estar geral.
Com tantas opções no mercado, escolher o vale-alimentação ideal vai muito além do valor creditado no cartão. É importante olhar para tudo que envolve a experiência de gestão e uso do benefício, tanto para o RH quanto para os colaboradores.
A seguir, listamos os principais pontos que podem fazer a diferença:
Busque soluções que ofereçam painéis intuitivos e completos para o RH, com funcionalidades como recarga automática, relatórios personalizados e gestão centralizada de múltiplos benefícios.
Quanto maior a rede credenciada, maior a liberdade do colaborador para escolher onde comprar. Isso inclui supermercados, hortifrutis, açougues e até e-commerces.
Soluções que permitem pagamento por aproximação, integração com carteiras digitais e consulta de saldo via app tornam a experiência mais prática para quem usa — e mais moderna para a empresa que oferece.
Ter atendimento especializado e acessível para RH e colaboradores é um diferencial. Canais como chat, telefone e central online ajudam a resolver dúvidas rapidamente e evitam sobrecarga no time interno.
Optar por uma solução de cartão multibenefícios que oferece também vale-refeição, mobilidade, cultura e bem-estar permite ampliar a oferta sem complicar a gestão. Isso também facilita a personalização dos pacotes conforme o perfil da equipe.
Avaliando com critério essas características, sua empresa garante um vale-alimentação que realmente agrega — tanto na prática quanto na percepção do colaborador.
Na hora de escolher o parceiro ideal para oferecer vale-alimentação, o que faz a diferença não é só o valor carregado no cartão — mas tudo o que vem junto com a solução. E é aí que a Ticket se destaca.
Veja alguns dos motivos que colocam o Ticket Alimentação entre as escolhas mais completas e confiáveis do mercado:
São mais de 720 mil estabelecimentos credenciados em todo o Brasil, incluindo supermercados, mercados de bairro, hortifrutis e aplicativos parceiros. Isso garante liberdade de escolha para quem usa.
A Ticket já disponibiliza pagamento por aproximação via celular, integração com carteiras digitais como Google Pay e um app completo para consulta de saldo, extrato e localização de estabelecimentos.
O RH conta com uma plataforma digital robusta, com funcionalidades que facilitam o dia a dia: recargas em lote, relatórios detalhados, filtros por unidade, centro de custo, CNPJ e muito mais.
A empresa oferece canais diretos de atendimento, com equipe preparada para resolver dúvidas tanto do RH quanto dos colaboradores, com agilidade e atenção.
A Ticket atua com base nas regras do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), garantindo segurança fiscal e legal para sua empresa.
Escolher a Ticket Alimentação é apostar em uma solução que facilita a rotina do RH, valoriza o colaborador e fortalece a marca empregadora. Clique aqui e contrate agora mesmo!
Não há uma regra única. Em empresas que seguem o PAT, o benefício pode ser cortado proporcionalmente a qualquer ausência, mesmo que justificada, salvo previsão contrária em acordos ou políticas internas.
Pode perder o dia em que houve a falta, sim. O PAT prevê o benefício apenas para dias efetivamente trabalhados. Se a política da empresa não garantir o benefício em casos justificados, o desconto é permitido.
Durante as férias, o colaborador normalmente não recebe o vale-alimentação, justamente porque não está em atividade. Já em licenças, como maternidade ou afastamentos pelo INSS, o benefício pode ser suspenso, a depender da política da empresa.
Não existe um número fixo de faltas. Em geral, qualquer falta não compensada pode impactar o benefício, especialmente se a empresa for participante do PAT.
Não. Ele é opcional, mas, quando oferecido, precisa seguir os termos definidos pela empresa ou convenção coletiva.
Saber quantas faltas perde o vale-alimentação é uma questão que exige atenção às regras internas, aos acordos coletivos e, principalmente, à adesão ou não ao PAT. Como vimos, mesmo faltas justificadas podem gerar desconto no benefício, desde que isso esteja formalizado.
Para evitar mal-entendidos, o caminho mais seguro é ter tudo bem definido: política interna clara, comunicação transparente com os colaboradores e uma plataforma de benefícios que apoie o RH em cada etapa da gestão. E nesse cenário, contar com soluções completas e flexíveis como as da Ticket faz toda a diferença.
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*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho.
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